Como conheci as meninas

Acho que seria uma boa começar o marcador "Histórias" contando como foi que eu conheci essas meninas fantásticas aqui do Clube. Minha memória nunca foi muito confiável na questão Linha do Tempo, ainda mais que para duas delas tenho uns 15 anos de convívio... (gurias, vocês podem me ajudar nisso). Vamos lá...

Liane
Há muito tempo atrás tínhamos um "certo grau de parentesco", mas nesta época não éramos tão próximas quanto nos tornamos depois que este ciclo se fechou. Filhas da Praia de Bom Jesus, foi lá que nos conhecemos. Como ela era do interior, trocamos muitas cartas (*igual e-mail, só que de papel) entre os invernos que separavam nossos 10 dias das turmas do SESC. Esporadicamente ela vinha para Porto Alegre com sua irmã e sobrinha (fofis!), mas nunca ficava muito tempo - ela tinha horror da capital e dizia que nunca ia morar aqui -.
Todos nós sabemos que ela pagou com a língua... huahuaua
Fui poucas vezes pra cidade dela também... apresentei alguns amigos legais e outros nem tanto (o que fez ela querer me matar por algum tempo). Hoje ela mora aqui... nos vemos com muito mais frequência que antes e mesmo assim continuamos nos dando bem... isso deve ser amizade. :)

Athia
Essa é outra bisca que se perdeu no tempo... :) Engraçado que com o passar do tempo a gente começa a perceber que nossas lembranças se misturam. Não consigo lembrar de como conheci a Athia, parece que ela surgiu do nada! Em meados de 1900 e guaraná de rolha eu fui atleta. Fingia super bem que jogava basquete... isso mais no papo do que em quadra, proriamente dito. Digamos que eu era mais da turma que agitava do que das cestinhas em quadra. Bons tempos. Viagens para disputar os JAB's (Jogos Acemistas Brasileiros), conversas para aprender a linguagem de sinais e servirmos de intérpretes dos nossos colegas surdos, bebidinhas, fugidas do alojamento... muitas risadas junto da Gardenal (que nos abandonou e foi para Londres). A Athia é a típica pessoa que se gosta de cara... e que mesmo passando algum tempo longe, a amizade não muda...

Rita
Essa sim eu precisaria de ajuda cênica para contar como nos conhecemos... muitos até já devem ter visto nossa peça teatral sobre "Tem horas?!" (claro, porque a gente pensa que todo mundo também vai achar engraçado). Mas a moral é que eu agradeço à UFRGS por eu ter conhecido essa figura... se tirei alguma coisa de bom do tempo que estudei lá, foi isso. Larguei a faculdade de RP, mas trouxe pra minha vida uma grande amiga. Amiga de festa, risada, tragos (nasce logo, Heitor!), confidências, amiga de fé, irmã camarada. Outra que temos idas e vindas de convívio... a rotina de cada uma sempre nos afastou e nos aproximou... mas nunca fez que o carinho que eu sinto diminuísse.

Gabi
Essa loira foi a última que entrou na minha vida... mas não menos importante. Conheci ela por causa do trabalho e logo me falaram bem: competente, simpática, gente boa... (não fica convencida!). Em pouco tempo deixou de ser apenas uma colega e passou a ser amiga... Problemas pessoais sempre eram pauta nos intervalos dos exames ocupacionais... conselhos, dúvidas e táticas pra melhorar os nossos dias... muito ela ouviu minhas lamúrias passadas! A Gabi é outra pessoa que me mostra que não passamos pelos lugares em vão. Mesmo que aquilo não esteja dando o retorno esperado, algo de bom sempre surge. Esse bom foi a Gabi. Amiga que trouxe pro meu convívio pessoal e que espero que continue por aqui...

Fofoletes, amo vocês!!

Dani.

P.S.: Não chorem...